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Alguém que foi surpreendida violentamente por um amor incapaz de ser exposto em palavras!

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Pedaço dos céus.

Lendo o livro "A Bíblia que Jesus lia" de Philip Yancey o capítulo que diz sobre Eclesiaste, que tudo é vaidade e correr atrás do vento, rapidamente lembrei do versículo que diz que a eternidade está dentro de nós. Então, descobri que o que não é vaidade é a eternidade sendo extraído de nós.

Ao tentar explicar isso, penso em algo como o sexo por exemplo. Como já citado no blog no tópico Deus e Sexo (citações do livro de Rob Bell) sexo é para ser a expressão dos céus, da eternidade em nós. Fazer sexo vai além de dois corpos exercer funções naturais do ser humano, mas de sentir os céus, se conectar com a eternidade e manifestar algo divino. A partir do momento que isso é feito fora do conceito de Deus, sexo se torna vaidade, correr atrás do vento. Você precisa de cada vez mais desejo pelo sexo para tentar se satisfazer o que na verdade cada ato é um passo da corrida atrás do vento, vc sempre irá querer dar o outro passo, ou perde o valor, o desejo, você não se satisfaz. Enquanto, quando você exercer a eternidade dentro de você através do sexo dentro do casamento, cada ato é singular, é como se descobrisse uma nova dimensão do céu, cada ato do sexo te satisfaz, porém, você deseja o prazer de conhecer e ter uma nova manifestação da eternidade dentro de você. Não é uma dependência do ato anterior, mas uma manifestação nova, uma dependência dos céus!

Penso também em algo como uma briga, uma discussão. Você pode correr atrás do vento respondendo com insensatez, fazendo contenda, pode ser barraqueiro, fazer escândalos, isso é vaidade. Quando calamos e evitamos brigas, quando deixamos de fofocar, falar com maldade, de exercer difamas, estamos manifestando a eternidade, contemplamos os céus!

Quando vemos, ou vivemos um milagre. Podemos passar um mês e não recordarmos do que foi feito, não agradecer o sublime prazer da alegria de algo divino. Podemos continuar levando a vida de forma formal, isso é vaidade! Deixar que os dias normais nos leve as boas lembranças, os prazeres saudáveis, não parar e contemplar os pequenos milagres, o nascer do dia e o adormecer da noite. Afinal, podemos nós para-los? É milagre! Não observar isso, é correr atrás do vento! Porém quando nos deixamos reviver cada milagre, quando damos oportunidades de vermos que cada dia Deus faz milagres, quando permitimos que a nossa natureza humana morra e nosso ser divino viva, estamos manifestando a eternidade. Estamos vivendo um pedaço dos céus!


Ter a eternidade dentro de você e não manifestá-la, não vivê-la, é como ter um tesouro e ser pobre, é como ter tudo e não possuir nada! 

Precisei entender isso para contemplar a grandeza do momento que estou passando. Ainda não fiz a cirurgia conforme o meu testemunho citado, o tempo em um momento se tornou meu pior inimigo, não escrevia faz tempo porque eu não sabia o que escrever, o que dizer, o que fazer. Mas hoje, entendi que esse tempo tem sido uma oportunidade de manifestar a eternidade! A cada dor e cada sofrimento, contemplo uma porção pequena do divino que necessariamente me faz desejar parar de correr atrás do vento e começar a correr atrás dos céus!  Estou vivendo um pedacinho da eternidade! 

Contemple e desfrute do pedaço dos céus que há dentro de você!


Com carinho,
Tati